Por essa nem eu esperava. Estou me aventurando no mundo do Java, depois de tudo que eu falei mal dessa linguagem. Mas fazer o que, não dá pra trabalhar com uma linguagem só :p No fundo, Java é muito legal. Depois de aprender a sintaxe básica do Java, resolvi me aventurar também no SQLite e de quebra, matei dois coelhos com uma pedrada só.
O SQLite é uma biblioteca escrita em C que fornece um banco de dados que dispensa configurações/ajustes. É criado um novo arquivo no disco e a biblioteca se encarrega de todas as operações sobre ele, dispensando um processo separado para o SGBD, como é comum na maioria dos bancos de dados. Para mais informações, consulte o site oficial (http://sqlite.org).
O exemplo abaixo é extremamente básico, pois ainda estou aprendendo as manhas. Let’s work!
Para começar, baixe a biblioteca do SQLite aqui. O .jar disponível funciona tanto em Linux, como em Windows e Mac. Inclua a biblioteca em seu projeto. No caso do NetBeans, procure a aba Projetos, selecione seu projeto, vá em Bibliotecas, botão direito e selecione Adicionar JAR/Pasta, informando a localização do arquivo baixado.
O exemplo baseia-se em um cadastro de pessoas, contendo nome e idade. São três classes: Pessoa (o “The book is on the table” da orientação a objetos, todo mundo que está aprendendo OO faz essa classe), SQLite, onde estão implementados os métodos para inserção e listagem e a classe Exemplo, a classe principal do projeto.
Classe Pessoa
Classe SQLite
Classe Exemplo (main)
O código tá bem amador ainda, mas dá pra ter uma noção de como funciona o SQLite com Java. É criado um arquivo chamado “pessoas.db” que será o banco de dados. É criada uma tabela “pessoas” e inserido três registros nela. Todos os registros são listados, remove-se uma das pessoas e lista-se novamente.
Baixe aqui o projeto criado no NetBeans (com a biblioteca já incluída).